Tá chovendo arroz lá no sertão, tá chovendo alegria no meu coração.
Casou a amiga mais forte que tenho: A que vi enfrentar problemas grandes com rompantes de coragem maiores ainda. Casou a amiga mais alegre das minhas lembranças recentes: A única que vi gargalhando no altar, ao invés de chorar como essas noivas comuns. Casou uma das pessoas mais humanas que já conheci: dessas que nascem com a peculiar capacidade de sentir o mundo das outras. Casou a mais genuína de todas elas: a sertaneja que finca os pés nas suas origens e transforma tudo em forró, força e alegria.
Ontem, eu vi e senti alegria, vi e senti emoção, vi e senti nervosismo, vi e senti admiração. Mas ontem, mais que tudo, eu vi amor. Vi amor nos olhos, nos gestos e nas palavras do paulistano e da sertaneja. E eu, que ando cética dessas coisas, renovei a minha fé no mundo. Que Marquinhos e Wilma sigam tão felizes como ontem. Que Marquinhos e Wilma prossigam espalhando amor em garrafinhas decoradas. Que sigam se olhando com a ternura que guardei aqui na memória. E que sigam me dando a honra de ser atingida por um pouquinho desse amor tão bonito. Porque como me ensinaram vocês: bons amigos conhecem as melhores histórias, os melhores as vivem ao seu lado.
Que bom que o amor existe e eu pude vê-lo tão de pertinho na noite de ontem. Que bom que o amor escolheu vocês pra dizer SIM. Que bom que vocês se permitiram ser felizes pra fazer a gente feliz por tabela. Tá chovendo arroz lá no sertão, tá chovendo alegria no meu coração.